domingo, 24 de junho de 2012


VIAGENS DE CAMPO

As atividades de campo proporcionam ao aluno uma maior familiaridade frente aos seus conhecimentos prévios, o que se torna tão gratificante permitindo que o aluno esteja frente a frente a tudo abordado durante as aulas, sendo o ponto chave para o entendimento da disciplina e também a história evolutiva.
                  ILHA DE ITAPARICA - RECIFES DE CORAIS
Foco na observação ao Ambiente Costeiro: recifes de corais e algas marinhas.

A Ilha de Itaparica está localizada na baía de Todos os Santos, no litoral do Estado da Bahia, no Brasil. Abriga dois municípios: Itaparica e Vera Cruz. Possui mais de 36 km de comprimento, 146 km2 de superfície, sendo habitada por 55 mil pessoas.
           O recife de coral de Itaparica ocupa uma extensão de aproximadamente 20 km ao longo das costas leste e sudeste da ilha que está situada na entrada da baía de Todos os Santos, na costa do Estado da Bahia. Este recife apresenta características significativamente diferentes daquelas descritas para os recifes. Localizado em águas muito rasas, o recife exibe o topo truncado e fica completamente emerso durante as marés baixas.
           Os recifes de corais são, junto com as florestas tropicais, os ecossistemas mais complexos e de maior diversidade do planeta. Eles são formados ao longo de milhares de anos pelos corais que vão crescendo um sobre os outros, construindo essa estrutura rígida, rochosa que serve de abrigo para inúmeras outras espécies.
    Dentro da longa lista de importância, destaca-se a manutenção e a sustentabilidade da pesca, porque esses ambientes servem de abrigo, berçário e sítio de reprodução para diversas espécies de importância econômica. No entanto 50% dos recifes de corais já desaparecerem e do que sobraram, 70% está sob ameaça. Mudanças climáticas (causam o branqueamento), desmatamentos (causam o aumento da erosão do solo e esse sedimento tem efeitos devastadores sobre os recifes), poluição e pesca excessiva e/ou predatória (a exemplo das bombas e redes sobre os recifes) são as principais ameaças. Um dos fenômenos de degradação bem descrito é o de Mudança de Fase com algas. Essas crescem em uma rápida velocidade e acabam por sufocar os corais, os organismos construtores dos recifes. Esse fenômeno tem duas causas principais, a poluição por esgoto doméstico que fornece nutrientes responsáveis pelo crescimento das algas e pela pesca excessiva dos grandes peixes herbívoros, principalmente os bodiões, que controlam o crescimento dessas algas. A consequência é morte das colônias de corais e a destruição do ecossistema e em longo prazo até mesmo da estrutura sólida do recife. Esta viagem de campo, possibilita a visualização e coleta de diversas amostras de organismos predominantes da área, para ampliar e enriquecer nossa prática pedagógica em sala de aula. 


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