sexta-feira, 29 de junho de 2012

Parque do Sauípe-Bahia


                                                           PARQUE SAUÍPE

As ações do parque são voltadas para promoção do desenvolvimento sustentável, educação ambiental e a promoção da cultura, ciência e ecoturismo.   

   O Parque Sauípe fica localizado na Rodovia BA 099 – Km77 – Linha Verde, a 3,5Km de Costa do Sauípe. Primeiro parque temático ambiental do litoral brasileiro, o Parque Sauípe foi aberto ao público em dezembro de 2006. Funciona com um projeto misto de conservação ambiental e turismo ecológico em uma área de 66 hectares de mata atlântica, com bosques de sucupira, ipê, açaí, mangueira, e pupunha, lagoas e nascentes, além de espécies raras de animais, como o macaco-prego-de-barriga-amarela.
O Parque Sauípe apresenta uma matriz de entretenimento, com diversas atividades, como trilhas interpretativas no meio da floresta, circuitos de tirolesa, mountain bike, mirante, caiaques e túneis de observação da fauna. Além disso, há a matriz ambiental que contempla os programas de responsabilidade social da Cetrel, como o Programa de Estudo e Preservação da Fauna, o Programa de Educação Ambiental e o Sítio Ecológico.
    Um dos destaques do Parque Sauípe é o Museu de História Natural, que a Cetrel transferiu de sua sede no Pólo de Camaçari. Destaque para os achados arqueológicos de antigas tribos tupinambás habitantes do Litoral Norte, coletados e catalogados pelo arqueólogo Paulo Zanettini, mostrando a história da ocupação humana na região. Junto ao circuito comum de visitação, o museu oferece uma estrutura dinâmica e interativa, com biblioteca virtual de educação ambiental, espaço reservado para exibição de vídeos e filmes e área para exposição. E a sala de taxidermia com exposição permanente de animais da mata atlântica.
  Entretanto a conservação da Mata da Mata Atlântica é um desafio, pois nosso conhecimento sobre sua biodiversidade ainda permanece fragmentado. Além disso, a Mata Atlântica é hoje responsável por quase 70% do PIB nacional, abriga mais de 60% da população brasileira, e possui as maiores extensões dos solos mais férteis do país. Para a Mata Atlântica muita prioridades de conservação são conhecidas, mas há ainda uma tarefa importante a fazer, que é de traduzir estas prioridades para uma linguagem comum e em um esforço conjunto para sua efetiva conservação.
A visita de campo é de grande importância para nós educadores, pois podemos promover esse tipo de trabalho com os nossos alunos, é necessário que eles vivenciem na prática, não basta falar é preciso vivenciar, porque conhecendo de perto é mais fácil convencer os nossos educandos da importância desse bioma para a sobrevivência do Planeta.



domingo, 24 de junho de 2012


VIAGENS DE CAMPO

As atividades de campo proporcionam ao aluno uma maior familiaridade frente aos seus conhecimentos prévios, o que se torna tão gratificante permitindo que o aluno esteja frente a frente a tudo abordado durante as aulas, sendo o ponto chave para o entendimento da disciplina e também a história evolutiva.
                  ILHA DE ITAPARICA - RECIFES DE CORAIS
Foco na observação ao Ambiente Costeiro: recifes de corais e algas marinhas.

A Ilha de Itaparica está localizada na baía de Todos os Santos, no litoral do Estado da Bahia, no Brasil. Abriga dois municípios: Itaparica e Vera Cruz. Possui mais de 36 km de comprimento, 146 km2 de superfície, sendo habitada por 55 mil pessoas.
           O recife de coral de Itaparica ocupa uma extensão de aproximadamente 20 km ao longo das costas leste e sudeste da ilha que está situada na entrada da baía de Todos os Santos, na costa do Estado da Bahia. Este recife apresenta características significativamente diferentes daquelas descritas para os recifes. Localizado em águas muito rasas, o recife exibe o topo truncado e fica completamente emerso durante as marés baixas.
           Os recifes de corais são, junto com as florestas tropicais, os ecossistemas mais complexos e de maior diversidade do planeta. Eles são formados ao longo de milhares de anos pelos corais que vão crescendo um sobre os outros, construindo essa estrutura rígida, rochosa que serve de abrigo para inúmeras outras espécies.
    Dentro da longa lista de importância, destaca-se a manutenção e a sustentabilidade da pesca, porque esses ambientes servem de abrigo, berçário e sítio de reprodução para diversas espécies de importância econômica. No entanto 50% dos recifes de corais já desaparecerem e do que sobraram, 70% está sob ameaça. Mudanças climáticas (causam o branqueamento), desmatamentos (causam o aumento da erosão do solo e esse sedimento tem efeitos devastadores sobre os recifes), poluição e pesca excessiva e/ou predatória (a exemplo das bombas e redes sobre os recifes) são as principais ameaças. Um dos fenômenos de degradação bem descrito é o de Mudança de Fase com algas. Essas crescem em uma rápida velocidade e acabam por sufocar os corais, os organismos construtores dos recifes. Esse fenômeno tem duas causas principais, a poluição por esgoto doméstico que fornece nutrientes responsáveis pelo crescimento das algas e pela pesca excessiva dos grandes peixes herbívoros, principalmente os bodiões, que controlam o crescimento dessas algas. A consequência é morte das colônias de corais e a destruição do ecossistema e em longo prazo até mesmo da estrutura sólida do recife. Esta viagem de campo, possibilita a visualização e coleta de diversas amostras de organismos predominantes da área, para ampliar e enriquecer nossa prática pedagógica em sala de aula.